O presente progressivo é uma estrutura que existe tanto em PT quando em ES e com um uso idêntico.
A sua forma em português de Portugal é com estar a + INF, enquanto em português do Brasil é estar + GER.
As construções impessoais com se têm as seguintes caraterísticas:
Como se vê nos exemplos anteriores, o português (como o espanhol) tem concordância com o objeto. Porém, o espanhol evita a concordância com a preposição, mas o português não:
Aliás, o espanhol aceita nestes casos um clítico, o qual não é possível em português:
A formação do pretérito perfeito é irregular em determinados verbos.
Eis as formas do presente de conjuntivo completamente irregulares em português (damos apenas a primeira pessoa):
O português carece de todos os tempos compostos que possue o espanhol. Observe-se o seguinte quadro de equivalências:
O infinitivo conjugado é uma característica própria do português em que o infinitivo toma desinências de pessoa na 2ª pessoa do singular e em todas as do plural, mas na 2ª do plural já não é comum no português atual.
É muito frequente o seu uso em construções impessoais com o verbo ser e um adjetivo, que sim permitem a presença do infinitivo conjugado.
Também com construções impessoais copulativas, mas precedidas de preposição:
O maior uso do infinitivo conjugado acontece quando vem precedido de preposição, em cláusulas anexas:
Com um verbo auxiliar não tem independência sintática, é como uma prolongação do infinitivo, portanto, formam uma unidade:
Portanto, nas perífrases o sujeito é o mesmo nos dois verbos. O que não se pode fazer é usar o infinitivo conjugado quando o suxeito é o mesmo do verbo expressado anteriormente na forma conjugada.
Mas se o sujeito for diferente, então não há problema, ou se for uma forma impessoal:
